sexta-feira, 8 de julho de 2011
Foi necessária a pressão dos educadores para separar o escolar do adulto boêmio (ambos herdeiros de um tempo em que a elegância de atitude e de linguagem era reservada ao adulto cortês), já que, nos séculos XVI e XVII, os contemporâneos situavam os escolares no mesmo mundo picaresco dos soldados, criados e mendigos. Uma nova noção moral deveria distinguir a criança escolar, e separá-la: a noção da criança bem educada (século XVII). A criança bem educada seria preservada das rudezas e da imoralidade, que se tornariam traços específicos das camadas populares e dos moleques. Na França a criança bem educada seria o pequeno-burguês; na Inglaterra, gentleman – tipo social desconhecido antes do século XIX.
Os hábitos das classes do século XIX foram impostos às crianças, primeiramente como conceitos sem os viverem concretamente. Esses hábitos no princípio foram hábitos infantis, os hábitos das crianças bem educadas, antes de se tornarem os hábitos da elite desse século e, pouco a pouco, do homem moderno, qualquer que seja sua condição social. a antiga turbulência medieval hoje é a marca dos moleques, dos desordeiros, últimos herdeiros dos antigos vagabundos, dos mendigos, dos “fora-da-lei”, dos escolares do século XVI e início do século XVII.
Os hábitos das classes do século XIX foram impostos às crianças, primeiramente como conceitos sem os viverem concretamente. Esses hábitos no princípio foram hábitos infantis, os hábitos das crianças bem educadas, antes de se tornarem os hábitos da elite desse século e, pouco a pouco, do homem moderno, qualquer que seja sua condição social. a antiga turbulência medieval hoje é a marca dos moleques, dos desordeiros, últimos herdeiros dos antigos vagabundos, dos mendigos, dos “fora-da-lei”, dos escolares do século XVI e início do século XVII.
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